Com passos lentos, entro noutros mundos, duvidoso, cauteloso, devagar, não preguiçoso…
Dou passos seguros, caminho virtudes, demando defeitos, encontro vicissitudes em auto-ditos perfeitos…
Reconheço mundos passados em mundos presentes e cabem neste mundo tantos mundos diferentes…
Eu pergunto ao mundo:
Dou passos seguros, caminho virtudes, demando defeitos, encontro vicissitudes em auto-ditos perfeitos…
Reconheço mundos passados em mundos presentes e cabem neste mundo tantos mundos diferentes…
Eu pergunto ao mundo:
- Óh mundo, por que és tantos?!
E o mundo responde:
- Porque também tu és uns quantos!!!
Falo ao mundo por letras e canções, comento os mundos por silêncios, palavras e metáforas, tento o mundo questionando as tentações e o mundo responde tentando ainda mais, e eu pergunto ao mundo:
- Óh mundo, por que me tentas?!
E o mundo responde:
- Porque quando achas que tens tudo, já não sabes para onde vais!!!
Com passos lentos, largo mundos antigos, passados, velhos, venenosos, pela memória esquecidos, tristes, paralelos, perigosos, árvores de frutos apodrecidos…
E ao fundo, no fim do caminho de um mundo, procuro princípio, entusiasmado, apaixonado, deixo para trás o terreno, abandonado, encontro sentidos novos que levam a todo lado…
Na demanda de mundos que não são meus, caminhos pisados de mundos cruzados, tantos mundos num mundo para conquistar, tantos mundos num mundo para conhecer, tantos mundos num mundo para tentar, tantos mundos num mundo querem meus passos lentos pisar…
E eu vou por aí, com passos lentos por outros mundos, sempre tentado pelo quero, posso e mando, e são tantos os mundos num mesmo mundo, aqueles por onde eu ando…
Ando por onde há caminho, caminho por onde quero, quero tudo o que posso, posso tudo o que desejo, desejo tudo o que houver e que haja tudo o que eu quiser…
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