Tu de um lado e eu do outro...
Olho para ti e vejo alguém sem alma, com uma existência limitada, sem um nome sequer...
E eu aqui, com uma alma, com uma existência vivêncial preenchida, com um nome até!!!
Eu, saio daqui e continuo a minha vida por aí, por um mundo cheio de almas com existências e vivências preenchidas e com nomes...
Tu, sais daí e morres por momentos, até que eu te encontre de novo nalgum lado sem que antes tenhas estado em lado nenhum. Se é que existe um sítio que se chama lado nenhum, onde o nada impera, se é que o nada existe, onde tudo é vazio, sem tempo e sem espaço, num lugar que não é sítio. E, se existe, é lá que tu moras, ou morres, como queiras, enquanto estás ausente daí e dos outros sítios onde te encontro. E vou-te encontrando até me fartar de ti, até que já não me sinta bem a olhar para ti, até que a velhice do meu espírito e do meu corpo me desafiem a deixar de olhar para ti com medo do que possa encontrar, até que me canse de achar que tens a imagem que eu quero que tenhas. Porque, quando esse dia chegar, visitar-te-ei menos vezes, talvez raramente, talvez nunca mais, e aí, morrerás por bem mais tempo ou para sempre naquilo que é a tua existência limitada. No final de contas, também não te fará grande diferença, desabitada de alma que és...
Porque afinal, não passas da minha imagem no espelho!!!
Olho para ti e vejo alguém sem alma, com uma existência limitada, sem um nome sequer...
E eu aqui, com uma alma, com uma existência vivêncial preenchida, com um nome até!!!
Eu, saio daqui e continuo a minha vida por aí, por um mundo cheio de almas com existências e vivências preenchidas e com nomes...
Tu, sais daí e morres por momentos, até que eu te encontre de novo nalgum lado sem que antes tenhas estado em lado nenhum. Se é que existe um sítio que se chama lado nenhum, onde o nada impera, se é que o nada existe, onde tudo é vazio, sem tempo e sem espaço, num lugar que não é sítio. E, se existe, é lá que tu moras, ou morres, como queiras, enquanto estás ausente daí e dos outros sítios onde te encontro. E vou-te encontrando até me fartar de ti, até que já não me sinta bem a olhar para ti, até que a velhice do meu espírito e do meu corpo me desafiem a deixar de olhar para ti com medo do que possa encontrar, até que me canse de achar que tens a imagem que eu quero que tenhas. Porque, quando esse dia chegar, visitar-te-ei menos vezes, talvez raramente, talvez nunca mais, e aí, morrerás por bem mais tempo ou para sempre naquilo que é a tua existência limitada. No final de contas, também não te fará grande diferença, desabitada de alma que és...
Porque afinal, não passas da minha imagem no espelho!!!
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